TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47695/hegemonia.vi27.282Palavras-chave:
Doença Falciforme, Transplante de Medula Óssea, vulnerabilidadeResumo
A discussão sobre o transplante de medula óssea, TMO, para pessoas com doença falciforme está cada vez mais ocupando espaço em cenários acadêmicos e políticos. A despeito da doença já ser estudada desde 1910 ainda temos muitas lacunas que devem ser exaustivamente analisadas, uma delas se associa à nova forma de cura da doença, o transplante. Tema que ainda requer cuidados éticos, mas que procuramos nessa revisão identificar os benefícios e os malefícios de se submeter pessoas com doença falciforme, comparando estudos de diferentes países com diferentes grupos de pacientes. Foram encontrados 6.560 trabalhos, publicados entre 1979 e 2017, nas bases bibliográficas. Selecionamos 3.174 artigos completos e, após a leitura e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 95 artigos incorporaram nossa análise.
Em nossos achados a relação mais importante entre o TMO e a doença falciforme foi a necessidade de avaliação de cada caso, sendo revisto o histórico do paciente e as possíveis adequações que podem ser necessárias no condicionamento ou nos períodos após o transplante, por exemplo. A importância de conhecermos os estudos já realizados sobre o tema será o de promover políticas públicas e, mais ainda, discussões sobre os aspectos legais e éticos para o transplante que envolve questões pertinentes à Saúde Coletiva.
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