AVANÇOS NO DESENVOLVIMENTO DE BIOMATERIAIS VISANDO TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS
DOI:
https://doi.org/10.47695/hegemonia.vi25.252Palavras-chave:
Cicatrização, Nanotecnologia, Biomateriais, Nanopartículas, Compostos BioativosResumo
Cerca de 415 milhões de pessoas foram estimadas ter Diabetes Mellitus em 2017 e está projetada uma taxa de 642 milhões para 2040. Esta patologia está intimamente relacionada ao estilo de vida moderno, envelhecimento e obesidade bem como à numerosas complicações sistêmicas tais como úlcera de pé diabético (UPD). Além disso, as UPDs representam a principal causa de hospitalização e aumentam o risco de amputação em pacientes diabéticos em mais de dez vezes. Por isso, é tão relevante tratar de forma efetiva e rápida pacientes diabéticos com UPD, já que o atraso no processo de cuidados à ferida pode gerar consequências severas aos mesmos como amputação e até o óbito. Diferentes tipos de materiais para curativos têm sido empregados para tratamento de UPD. A investigação de biomateriais para terapêutica de feridas representa um importante avanço tecnológico na área de engenharia de tecidos. Dentre vários materiais, destaca-se os nanomateriais que são potencialmente mais promissores em relação aos convencionais por permitir agregação de biomoléculas e fármacos de forma controlada no local da ferida, aumentando a eficácia terapêutica. Além disso, biomateriais possuem potencial para favorecer o processo de cura natural por favorecer a redução da inflamação excessiva, isquemia e infecção na ferida, além de auxiliar na revascularização do tecido lesado. Nesse capítulo discutiremos a respeito desses biomateriais e seus respectivos papéis na cura de feridas.
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