O sistema produtivo orgânico como alternativa para a reprodução socioeconômica dos agricultores familiares do semiárido do Estado de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.47695/hegemonia.vi17.151Palavras-chave:
Agricultura orgânica, restrição ecológica, viabilidade econôminca, melhoria social e ambientalResumo
Este trabalho tem como objetivo avaliar se o sistema produtivo orgânico pode gerar uma melhoria das condições socioeconômica e ambiental dos agricultores familiares no semiárido nordestino. Para se chegar a uma resposta conclusiva e sólida sobre o objetivo exposto acima, foi necessário realizar uma ampla pesquisa bibliográfica acerca das temáticas: agricultura sustentável e orgânica, sustentabilidade agrícola, problemas socioeconômicos inerentes à agricultura, dentre outros temas. Também, foi realizada uma pesquisa sobre a situação social, econômica e ambiental dos agricultores familiares que estão manejando organicamente suas propriedades rurais no semiárido alagoano, tendo como referência os projetos agroecológicos conduzidos pela ONG Movimento Minha Terra – MMT. Após a delimitação do objetivo, da definição da problematização e da metodologia que iria ser utilizada, foi iniciada a pesquisa que chegou a resultados reveladores sobre a inserção do sistema agrícola orgânicos em estabelecimentos rurais no semiárido alagoano. Observou-se que a agricultura orgânica pode gerar um ambiente de independência econômica e social para os agricultores familiares em áreas que apresentem restrições ecológicas que dificultem a prática da agropecuária, inserindo os agricultores no sistema econômico, melhorando a sua condição econômica e propiciando uma melhor qualidade de vida para a sua família. Além disso, percebe-se que com o sistema produtivo orgânico pode ser evitado o absurdo êxodo rural, fato esse que contribui para o inchaço populacional das cidades, expande os bolsões de miséria, aumenta os índices de violência, degrada o meio ambiente, dentre outros fatores negativos.
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