Impactos do Bolsa Família sobre a Pobreza e a Desigualdade no Nordeste

Autores

  • Isabela D’Loan Silva Leão
  • Tito Belchior Silva Moreira
  • George Cunha

DOI:

https://doi.org/10.47695/hegemonia.vi20.188

Palavras-chave:

Pobres, aposentadorias, pensões, PNAD, Gini

Resumo

Este artigo avalia em que medida os benefícios monetários do programa Bolsa Família contribuíram para a redução da pobreza e da desigualdade da renda domiciliar per capita na região nordeste entre 2004 e 2011, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Utiliza-se a metodologia proposta por Hoffman (2004, 2005) de decomposição do índice de Gini conforme parcelas do rendimento domiciliar per capita, a fim de analisar a contribuição desses componentes para a redução da desigualdade no Nordeste. Os resultados indicaram queda no índice de Gini da região, de 0,5814 em 2004 para 0,5440 em 2011. As maiores contribuições para essa redução partiram das aposentadorias e pensões e da renda derivada do trabalho. O Programa Bolsa Família, por sua vez, foi responsável por 11% da redução do Gini, revelando seu crescimento em termos de participação no rendimento. O impacto sobre a pobreza também foi expressivo. Dada a linha de pobreza de R$140,00 per capita, observou-se queda de 22,40% da proporção de pobres no período em análise, número esse que representa mais de 22 milhões de pessoas.

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Como Citar

D’Loan Silva Leão, I. ., Belchior Silva Moreira, T. ., & Cunha, G. (2020). Impactos do Bolsa Família sobre a Pobreza e a Desigualdade no Nordeste. Hegemonia, (20), 27. https://doi.org/10.47695/hegemonia.vi20.188

Edição

Seção

Artigos